segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Poesia

Chove.
O brilho dos teus olhos ilumina
a água
e tudo o que meu olho
olha.

A tristeza vai embora,
A bruta chama da paixão
se sutiliza;
sente agora
que a chama
ama.
(O amor que é fogo se eterniza)
A brisa na alma é calma.
Peço,agora,
que a chuva se vá,
não se demore,
volte
e se repita.
Algo sempre se perde
no halo
da chuva fina.


                                   





César
                  Magalhães Borges.